5% Arquitetura + Arte
A magazine 5% Arquitetura + Arte, 1808-1142, foi fundada em 2005 por iniciativa da arquiteta, escritora e desenhista Dra. Edite Galote Carranza e do pintor, poeta, escritor e arquiteto MA. Ricardo Carranza.
Desde então, a 5% Arquitetura+Arte atua de forma independente à divulgação de artigos e manifestações artísticas.
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Escalas de Representação em Arquitetura: Prefácio à 2a edição por Alberto Xavier
Prefácio à 2a edição por Alberto Xavier
O desenho – esse nosso tradutor de emoções, sonhos e ideias – pode assumir distintas formas de manifestação. Tanto Lucio Costa, em programa elaborado no início dos anos 40 para o Ministério da Educação sobre o tema, quanto Francis Ching em seu livro Dibujo y Proyecto, editado em 1999, reconhecem três modalidades de desenho: o de observação, o de criação e o técnico. Todas interessam ao arquiteto, uma vez que constituem instrumentos vitais de trabalho.
A poética de R. Roldan-Roldan por Ricardo Carranza
RICARDO CARRANZA
Os poetas fundam o que permanece, disse Holderlin; Peter Sloterdijk escreveu o ensaio Teopoesia sobre escritos e ritos religiosos. Agambem, pensando a definição do verso, o opõe à prosa através da presença do enjambement ou versura; portanto, Poesia vem a ser o discurso no qual um limite métrico se opõe a um limite sintático; a Prosa, por sua vez, é o discurso no qual o enjambement é inviável. Munido com tais parâmetros, afirmamos a Poesia como a Arte de atribuir significados ao mundo e assim iluminá-lo.
A relojoaria do MASP – versão revista e ampliada

EDITE GALOTE CARRANZA
RICARDO CARRANZA
O MASP, aos olhos do observador atraído apenas pelo seu aspecto exterior, em um primeiro momento, é uma obra prima da simplicidade: uma caixa de vidro suspensa por dois pórticos vermelhos (figura 1). Dirigindo-se ao interior, o mesmo observador encontrará, no grande salão de exposições, nada mais que obras de arte mergulhadas em transparência. Só com o tempo e o estudo, o edifício revela a sua complexidade como uma caixa de relógio aberta expõe seu mecanismo. Sucesso de público, o MASP alcançou o coletivo e teria se tornado “monumental” [i] como desejara Lina Bo (figura 2).
José Carranza e o nacional-popular
RICARDO CARRANZA
EDITE GALOTE CARRANZA
José Carranza 1914 – 1996
Foi o primeiro filho nascido no Brasil, na cidade de São Paulo, de uma família de imigrantes espanhóis da região de Andaluzia. Cursou não mais que o segundo ano do Grupo Escolar. E começou a trabalhar com nove anos de idade numa estrebaria como ajudante de ferreiro. Com doze anos foi admitido como operário nas Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo. Depois de três anos, recebeu um aumento que considerou aviltante. Foi até o Conde Matarazzo para manifestar sua indignação
Cinco Poemas de José Antônio Cavalcanti
JOSÉ ANTÔNIO CAVALCANTI
José Antônio Cavalcanti. Contista, ensaísta, poeta e professor. Doutor em Ciência da Literatura pela UFRJ. Autor de Anarquipélago – poemas (Ibis Libris, 2013); Palavra desmedida: a prosa ficcional de Hilda Hilst (Annablume, 2014); Fora de forma & outros foras – contos (Ibis Libris, 2015); Movimento Suspeito – poemas (Urutau, 2016); Linha de instabilidade – poemas (Urutau, 2018); Cidade submersa – poemas (Urutau, 2020); e A era das manadas (Hecatombe, 2022).
Vídeo exposição: Ricardo Carranza Poetry Paintings Odyssey
Ricardo Carranza's artwork 2023
Videomaker: Edite Galote Carranza
Music: For Bunita by Marcus Morton Feldman who we thanks.
Texts: Homero. Odisseia Canto XI. Trad. Frederico Lourenço. Editora Cotovia. Lisboa, 1993.
Arthur Rimbaud. Rimbaud Livre. Trad. Augusto de Campos. Editora Perspectiva. São Paulo, 2003.
https://carranzapoetrypaintings.art.br
São Paulo Brazil
2023 19 julho Ricardo Carranza Poetry Paintings Odyssey
Available:
Mulher qualquer, mulher: livro de poemas de Maria Mortatti
MARIA MORTATTI
Mulher qualquer, mulher é o quinto livro de poemas publicado pela poeta, escritora e professora universitária, publicado pela Scortecci Editora.
A autora reuniu nesse livro 65 poemas escritos entre 1985 e 2015, que permaneciam inéditos. Com as outras de sua obra literária – sóror Beatriz, mulher emudecida, mulher umedecida e mulher enlouquecida –, esta mulher qualquer vem compor mais um momento da jornada de autoconhecimento do eu lírico feminino e sua luta cotidiana, da juventude à maturidade, para existir e conquistar vez e voz.