5% Arquitetura + Arte
A magazine 5% Arquitetura + Arte, 1808-1142, foi fundada em 2005 por iniciativa da arquiteta, escritora e desenhista Dra. Edite Galote Carranza e do pintor, poeta, escritor e arquiteto MA. Ricardo Carranza.
Desde então, a 5% Arquitetura+Arte atua de forma independente à divulgação de artigos e manifestações artísticas.
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Vazio
GABRIEL SEDA
São Paulo, ano qualquer
Olho pra tela em branco: há um abismo entre meu olhar e a mesma, como se me dissesse: quanto mais me olhar, mais eu olharei para você. Na antessala daquele analista havia o quadro de um garoto olhando para o nada, para o abismo, ou talvez uma montanha distante. Parecia que naqueles momentos que antecedia a sessão, o vazio enchia meus pensamentos. Aristóteles poderia dizer que se enche os pensamentos então não é vazio. Mas talvez só eu visse aquela paisagem tal como um abismo, acho mesmo que era . Mas e agora, o que é que eu vou dizer? Fosse mais fácil para Zaratustra encarar o abismo lá de cima. Mas e eu, como o encaro daqui?
- Decifra-te ou se devore.
O sonho como método literário de I a IV (revisão 2023)
RICARDO CARRANZA
I
Enquanto percepção, sonhar é semelhante a assistir a um filme. Acompanhamos a sucessão de imagens, este suporte central do sonho, com notável envolvimento emocional. A comparação, entretanto, não deve ir além da ideia geral; adotando a razão como parâmetro – apesar de suas limitações, ainda não tivemos instrumento melhor para a prospecção de um mundo que nos envolve nem sempre de maneira auspiciosa, nos confrontamos com um abismo entre aquele meio difuso de entretenimento e a experiência desconcertante que nos assalta durante o sono. Sem uma introdução, desfecho ou coerência entre as partes, o sonho evidencia o descentramento na relativa unidade do sujeito que sonha. A potência emocional pode ser tão forte que nos debatemos e levamos alguns segundos, depois que acordamos, até perceber que a nossa cama continua no mesmo lugar.
Ricardo Carranza Poetry Paintings Single Gesture
"During some of the pandemic months, I patiently dedicated myself to the production of ten or fifteen works a day, executed in black acrylic paint on A4 bond paper; with luck, one or two convincing results were saved from each session; and I selected a small sample from the hundred I made."
Credits:
Ricardo Carranza art work 2020-2023
Video maker Edite Galote Carranza
Music Sakae-Jishi (Kyukoan) by Francisco Casagrande whom we thank.
English version by John Milton whom we thank.
The video 2023 Ricardo Carranza Poetry Paintings Single Gesture. Available:
Fala Doutor Arquitetura Alternativa: 1956-1979 10 anos
A Tese Arquitetura Alternativa: 1956-1979 foi objeto do programa Fala Doutor da Univesp TV em parceria com a TV Cultura, quando Edite Galote Carranza foi entrevistada pelo jornalista Pedro Simon em 13/5/13. A tese trata de uma parcela minoritária da arquitetura paulista que foi partícipe da Contracultura brasileira, no período de 1956-1979. Leia
O programa está disponível no canal YouTube da Univesp. Abaixo:
Ricardo Carranza poetry paintings apresentação
Ricardo Carranza (March 4, 1953) is painter, writer, poet and architect. His artworks explore the relationship between abstract painting expression and poetry. Born and raised in São Paulo, Brazil, Ricardo Carranza had a professional career as an architect. MA in Architecture and Urban Planning at São Paulo University, he also was a professor of Architecture and History of Art. Son of naify award-winning artist José Carranza, Ricardo Carranza started his artistic and poetic work in adolescence. He lives and works in São Paulo.
Site: http://carranzapoetrypaintings.art.br
Videomaker: Edite Galote Carranza
Music: Uta-Renbo (Meian-Shinporyu) by Francisco Casa Verde who we thanks.
Video available:
Quartinho invisível de Edite Galote Carranza
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Preço: R$ 85,00 + Frete Correio Impresso Módico
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Ficha técnica:
Prefácio 2a. Ed. Arq. Sérgio Ferro
Apresentação: Dr. Marcos Napolitano
Prefácio 1a. Ed. Dr. Márcio Vinicius Reis
Posfácio: Ma. Ricardo Carranza
Ilustrações e foto de capa: Autora
Tradução para o inglês: Dr. John Milton
Sóis: o livro da insônia de Ricardo Carranza
"A aparente eternidade da escrita é porto seguro para diversos autores, mas seu preço pode ser muito caro: o risco de tolher à arte poética aquilo que lhe é mais único e caro, seu potêncial icástico (do grego eikón -- imagem), ou seja, sua capacidade de presentificar seus temas e figuras aos ouvidos de seu fruidor de maneira a reconstruir pelo signo verbal a sinestesia do estar-presente, de possibilitar-lhe a vivência artificial da experiência vivida..."
Rodrigo Bravo
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Centelha de Inverno de Ricardo Carranza
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A produção cenográfica na cena paulista no Teatro Oficina 1962-1970
THIAGO COLATRELLI NUNES
EDITE GALOTE CARRANZA
Resumo
A parceria entre o cenógrafo e arquiteto Flávio Império (FI) e o diretor José Celso Martinez Corrêa (Zé Celso) gerou cinco peças teatrais de grande importância para a cena artística paulista e brasileira. O objetivo deste artigo é analisar as obras cênicas da parceria. Para tanto, foi realizado um recorte cronológico de 1962 a 1970, por meio de uma abordagem qualitativa, utilizando pesquisa bibliográfica e documental, - iconografia, filmes, entrevistas e desenhos e a definição de fases: realista “brechtiana”, contracultural “teatro da agressão” e hippie “living theatre”. Foi identificado que, independentemente da fase, as cenografias sempre partem do “realismo”.