5% Arquitetura + Arte
A magazine 5% Arquitetura + Arte, 1808-1142, foi fundada em 2005 por iniciativa da arquiteta, escritora e desenhista Dra. Edite Galote Carranza e do pintor, poeta, escritor e arquiteto MA. Ricardo Carranza.
Desde então, a 5% Arquitetura+Arte atua de forma independente à divulgação de artigos e manifestações artísticas.
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Cinco Poemas de José Antônio Cavalcanti
JOSÉ ANTÔNIO CAVALCANTI
José Antônio Cavalcanti. Contista, ensaísta, poeta e professor. Doutor em Ciência da Literatura pela UFRJ. Autor de Anarquipélago – poemas (Ibis Libris, 2013); Palavra desmedida: a prosa ficcional de Hilda Hilst (Annablume, 2014); Fora de forma & outros foras – contos (Ibis Libris, 2015); Movimento Suspeito – poemas (Urutau, 2016); Linha de instabilidade – poemas (Urutau, 2018); Cidade submersa – poemas (Urutau, 2020); e A era das manadas (Hecatombe, 2022).
Vídeo exposição: Ricardo Carranza Poetry Paintings Odyssey
Ricardo Carranza's artwork 2023
Videomaker: Edite Galote Carranza
Music: For Bunita by Marcus Morton Feldman who we thanks.
Texts: Homero. Odisseia Canto XI. Trad. Frederico Lourenço. Editora Cotovia. Lisboa, 1993.
Arthur Rimbaud. Rimbaud Livre. Trad. Augusto de Campos. Editora Perspectiva. São Paulo, 2003.
https://carranzapoetrypaintings.art.br
São Paulo Brazil
2023 19 julho Ricardo Carranza Poetry Paintings Odyssey
Available:
Poemas inacabados de R. Roldan-Roldan
R. ROLDAN-ROLDAN
Autor de 42 livros publicados: romances, novelas, contos, teatro, poesia, epistolar, reflexões. Três desses livros foram premiados na Itália. Dessas 42 obras, duas são em francês, uma em espanhol, uma em inglês e o restante em português. Como curiosidade, vale a pena ressaltar que ele destruiu seus primeiros cinco livros depois de publicados. Nascido na Espanha. Criado no Marrocos. Formação francesa. Cidadão brasileiro. Infância conturbada. Separado dos pais. O pai num país. A mãe, num outro. E ele num terceiro país. Perseguição política. Extrema pobreza.
Mulher qualquer, mulher: livro de poemas de Maria Mortatti
MARIA MORTATTI
Mulher qualquer, mulher é o quinto livro de poemas publicado pela poeta, escritora e professora universitária, publicado pela Scortecci Editora.
A autora reuniu nesse livro 65 poemas escritos entre 1985 e 2015, que permaneciam inéditos. Com as outras de sua obra literária – sóror Beatriz, mulher emudecida, mulher umedecida e mulher enlouquecida –, esta mulher qualquer vem compor mais um momento da jornada de autoconhecimento do eu lírico feminino e sua luta cotidiana, da juventude à maturidade, para existir e conquistar vez e voz.
Arte
RICARDO CARRANZA
ARTE
Arte enobrece escala, materiais e técnica.
Arte está acima da matéria.
Uma obra monumental não é grande.
Um pequeno formato excede.
A obra feita de ouro não é valiosa.
Um simples desenho a carvão nos encanta.
O virtuosismo é tedioso.
A obra inacabada é fascinante.
Arte não é discurso.
Arte não é mercadoria.
Arte é beleza universal que desperta em nós o universal.
Arte é transcendência.
Sóis: livro de Ricardo Carranza com desenhos de João Rogério Vicari
RICARDO CARRANZA
JOÃO ROGÉRIO VICARI
Oi Vicari!
Gostaria de compartilhar com você nossas impressões conduzidas pela sua Arte em um exemplar físico do meu Sóis.
Como leitor de Poesia, você foi tocado por “sensações e imagens” e como artista visual – se é correta a nossa definição, debruçou-se – naturalmente, sobre a tarefa não de ilustrar ou de simplesmente criar uma ambiência ao conjunto de poemas, mas de não apenas interpretar e sim em se constituir em um contraponto visual expressivo diante de uma linguagem fundada prioritariamente numa dimensão temporal, razão pela qual, sem me estender aqui sobre o tema da Poesia Concreta,
Vazio
GABRIEL SEDA
São Paulo, ano qualquer
Olho pra tela em branco: há um abismo entre meu olhar e a mesma, como se me dissesse: quanto mais me olhar, mais eu olharei para você. Na antessala daquele analista havia o quadro de um garoto olhando para o nada, para o abismo, ou talvez uma montanha distante. Parecia que naqueles momentos que antecedia a sessão, o vazio enchia meus pensamentos. Aristóteles poderia dizer que se enche os pensamentos então não é vazio. Mas talvez só eu visse aquela paisagem tal como um abismo, acho mesmo que era . Mas e agora, o que é que eu vou dizer? Fosse mais fácil para Zaratustra encarar o abismo lá de cima. Mas e eu, como o encaro daqui?
- Decifra-te ou se devore.