A réplica da antiga estação ferroviária de Caçador: Uma análise comparativa da arquitetura
JULIANA APARECIDA BIASI
LARA LIMA FELISBERTO
EMILY LUVISON
HELENA PAZIN
STÉFANI AMANDA ANSILIEIRO
Resumo:
A trajetória da cidade de Caçador (SC) foi marcada fortemente pela Guerra do Contestado. Era na estação ferroviária o local que as tropas federais desembarcavam para combater a população envolvida no movimento. Após esse período de conflitos, outros colonizadores de origem europeia foram se estabelecendo ao longo dos trilhos na então Vila de Rio Caçador. Por volta de 1941, aconteceu um incêndio que acabou com toda a antiga Estação Ferroviária, em seu lugar foi edificada a réplica, inaugurada em 1986.
O objetivo deste artigo é analisar e comparar as técnicas construtivas utilizadas entre a primeira estação e sua réplica, através do estudo de seus elementos arquitetônicos, evidenciando o contexto histórico, cultural e socioeconômico do momento em que cada qual foi construída. A metodologia adotada para alcançar o objetivo é uma abordagem qualitativa, com a coleta de dados realizada em diferentes fontes, trata-se de uma pesquisa exploratória envolvendo levantamento de referencial teórico e análise de exemplos para compreensão das técnicas construtivas utilizadas na antiga edificação e sua réplica. No decorrer dos estudos é possível notar as diferenças entre a obra original e sua réplica, embora ambas apresentem em sua constituição o uso das madeiras de pinheiro, araucária e imbuia.
Palavras-chave: Arquitetura. Ferrovia. Técnicas construtivas.
1- Introdução
A cidade de Caçador, situada no meio oeste catarinense, em uma região rica em madeiras nativas nobres, fez parte da Guerra do Contestado (1912-1916). Neste conflito milhares de sertanejos foram expulsos de suas terras pelas companhias norte-americanas que vieram ao Brasil para construir o trecho da ferrovia que passa na região oeste de Santa Catarina. A estação ferroviária Rio Caçador, construída em madeira e inaugurada em 1910, foi a primeira da cidade e mostrou presença na memória e na história da guerra, seja levando madeira explorada na região, ou pelas vindas de oficiais para combater os caboclos.
O papel da implantação da ferrovia foi de relevante importância no desenrolar dos acontecimentos da Guerra do Contestado, visto que causou a expulsão dos caboclos e facilitou a chegada de imigrantes trabalhadores, que posteriormente instalaram-se nas marginais dos trilhos e fixaram-se no território. Ela ilustra um resgate histórico como patrimônio material e imaterial, ao ser realizada uma réplica ampliada da mesma no ano de 1986, na cidade de Caçador, para abrigar o Museu Histórico e Antropológico da Região do Contestado, este estudo tem como objetivo a análise comparativa da arquitetura da estação ferroviária Rio Caçador, inaugurada no ano de 1910, e da atual, a fim de identificar similaridades e diferenças nas edificações.
2-Desenvolvimento
Dentre os conflitos armados que marcaram a história da região Sul do Brasil, está a Guerra do Contestado, conflagrada nos limites territoriais dos estados de Santa Catarina e Paraná, envolvendo seis municípios paranaenses — Rio Negro, Itaiópolis, Timbó, Três Barras, União da Vitoria e Palmas — e cinco cidades catarinenses — Lages, Curitibanos, Campos Novos, Canoinhas e Porto União — (GUIA CATARINENSE, on-line).
Em Santa Catarina, na região envolvida no enfrentamento, encontra-se o Vale do Contestado que é composto por 62 municípios e possui população residente de 532.775 habitantes. O vale recebeu esse nome por ser o local onde ocorreu a batalha armada que tinha por objetivo contestar terras, que envolveu caboclos e forças federais (VALE DO CONTESTADO, on-line).
O maior investimento não foi feito nas regiões litorâneas do estado, mas sim no meio oeste, buscando colonizar, valorizar e explorar as atividades agrárias da região, que possuía a economia baseada na extração da erva mate e madeira. Em 09 de novembro de 1889 o Decreto n°10.432 autorizou a construção da ferrovia, partindo das margens do Rio Itararé (SP) até Santa Maria (RS), juntamente com seus ramais e a concessão de nove quilômetros de cada lado da ferrovia para exploração (CÂMARA DOS DEPUTADOS, on-line). Para o governo catarinense a estrada de ferro auxiliaria na definição do território, pois parte das terras eram reivindicadas pela Argentina, com a qual foi firmado um acordo em 1895, em que as partes envolvidas assumiriam o compromisso de resolverem a questão de forma diplomática, caso contrário uma comissão seria aberta para resolver os limites controversos. Os dois países não conseguiram chegar à um acordo amigável, portanto, a arbitragem de resolução ficou sob responsabilidade do presidente dos Estados Unidos na época, Stephen Grover Cleveland, o qual deu ganho de causa e posse dos limites do território do atual oeste de Paraná e Santa Catarina ao Brasil (KARPINSKI E MATIAUDA, 2017). O governo brasileiro teve de povoar a região e criar estruturas viáveis para manter as pessoas no local, condições necessárias para consolidar as fronteiras (GOULARTI FILHO, 2009).
No ano de 1904, período em que a companhia construtora enfrentava déficits, restava o trecho catarinense da ferrovia a ser concluído. As obras nesse trecho não tiveram início no prazo estipulado, coincidindo com a chegada do magnata norte-americano Percival Farquhar, que adquiriu 57% da malha ferroviária brasileira, incluindo a companhia responsável pela construção da linha São Paulo - Rio Grande do Sul. Sob um ultimato do governo de finalizar a obra no trecho catarinense, em um total de 347 Km, dentro de três anos, foi concedida a extensão de nove quilômetros de cada lado da ferrovia para colonização. Essa parte foi concluída no prazo estipulado. Incluindo todos os ramais e linhas, a estrada de ferro São Paulo – Rio Grande do Sul (fig. 1) totalizou 5.148 Km. Neste meio tempo, Farquhar obteve duas fontes de acumulação significativas, a madeira de araucária pronta para o corte e as terras já citadas para a colonização. Com intuito de explorar essa matéria-prima, construiu duas serrarias em Santa Catarina, uma na cidade de Calmon e outra em Três Barras (GOULARTI FILHO, 2009).
Havia na região a presença dos índios Xokleng e Kaingang, e pequenas fazendas de caboclos. A ferrovia que cortou o Vale do Rio do Peixe de Norte a Sul, junto a sua construtora, invadiu abruptamente as terras indígenas e expulsaram os habitantes do espaço, dando lugar a seus empreendimentos capitalistas. Os caboclos eram, geralmente, analfabetos e viviam da obtenção de suprimentos obtidos através da agricultura e pesca para sobrevivência (BITTENCOURT, 2012).
Essa desapropriação fez os sertanejos utilizarem a religião para formar uma unidade grupal, na região do Contestado. A partir da metade do século XIX, surgem líderes religiosos que andavam pela região pregando, aconselhando e receitando ervas. O mais expressivo desses monges foi José Maria, pois abdicava do luxo e conquistava as pessoas com seu modo de falar e curar (RAMILO, 2009). O início da revolta foi a união dos caboclos em torno do monge José Maria, o grupo fugiu para o estado do Paraná, no sertão de Palmas (fig. 02 a), a fim de fugir das perseguições por tropas catarinenses. Entretanto, foi em Irani (SC) (fig. 02 b), onde aconteceu o primeiro combate, resultando na morte do monge em 22 de outubro de 1912. Após um ano, alguns seguidores de José Maria se reuniram na localidade de Taquaruçu (fig 02 c), aguardando a ressureição do Monge para liderar o Exército Encantado de São Sebastião, formados por crentes do chamado mito sebastianista, que dizia que o rei D. Sebastião, desaparecido em 1959, retornaria. O constante crescimento desse reduto de fiéis incomodou os fazendeiros da localidade, ocasionando a primeira derrota contra o exército da polícia catarinense pelos fiéis habitantes do reduto, o que ocasionou o aumento da fama dessa população como rebeldes. Posteriormente, houve o registro de novas batalhas, o ano de 1915 foi marcado por intensos confrontos, acarretando na execução de muitos rebeldes (CARVALHO, 2009).
Com o fim da Guerra do Contestado, a vitória estava com os colonizadores. Foi assinado o Acordo de Limites efetivando a colonização no Oeste e meio oeste catarinense, fixando a atual configuração do território. Com o início do extrativismo, a madeira era a mercadoria mais transportada (BITTENCOURT, 2012).
2.1 A cidade de Caçador
A região denominada de Vale do Rio do Peixe abrange os municípios catarinenses Arroio Trinta, Caçador, Calmon, Fraiburgo, Ibiam, Iomerê, Lebon Régis, Macieira, Matos Costa, Pinheiro Preto, Rio das Antas, Salto Veloso, Tangará, Timbó Grande e Videira. Na porção denominada Alto do Vale do Rio do Peixe está localizada a cidade de Caçador, conhecida por ser destaque na produção de madeira e diversidade em etnias, culturas e costumes. Francisco Correa de Mello, foi um dos primeiros habitantes da região. Francisco tinha o hábito de lutar contra feras e índios através da caça, além de utiliza-la para garantir a sobrevivência de sua família. Por conta disso e da sua grande habilidade com a caçada, a cidade o homenageia sendo denominada Caçador. O município foi emancipado em 22 de fevereiro de 1934 e trouxe como resultado a alavancada do progresso e a triplicação no número de habitantes do povoado.
No texto “O Velho Caçador – Resumo Histórico da Formação do Município de Caçador até 1950”, Nilson Thomé comenta:
Os novos habitantes, na maioria descendentes de imigrantes alemães, italianos, poloneses e árabes, desenvolviam os mais diversos ramos da atividade, ligados à indústria, ao comercio, à prestação de serviços e à agricultura, mas sempre tendo por base a exploração da madeira, pinho e imbuia que cobriam todo o território, que veio a construir a maior fonte de riqueza da comunidade, a ponto de em 1948 Caçador ser declarado “o maior exportador de pinho da América do Sul”, tal a quantidade de madeira produzida. (THOMÉ, on-line)
Surgiu então, um novo polo microrregional, e logo foi ligado por estradas ferroviárias com acessos a Videira, Porto União e Curitibanos. Durante década de 1930 e 1940, a população viveu o progresso do ciclo da madeira considerado um marco referencial da evolução, atraindo famílias à nova cidade, a chegada da empresa Primo Tedesco, com a fabricação de papel e reflorestamento, além da associação da família Faoro e Primo Tedesco em 1942, que forneceu força e luz à toda cidade.
2.2 A Estação
A Estação Ferroviária do município de Caçador, inaugurada em 5 de maio de 1910, foi consumida em um incêndio. Na década de 80 uma réplica ampliada desta edificação foi construída para abrigar o Museu Histórico e Antropológico da Região do Contestado (fig. 3), que apresenta em seu acervo informações detalhadas sobre a guerra do Contestado.
A construção de uma estação ferroviária na cidade, em 1910, propiciou a chegada dos primeiros imigrantes, italianos antes fixados no Rio Grande do Sul, em busca de terras férteis e de baixo custo para aquisição. Porém, o processo de colonização foi interrompido pela ocorrência da Guerra do Contestado, que durante os anos de 1912 a 1916 ocasionou a morte de aproximadamente 20.000 pessoas.
Por volta de 1941, ocorreu o fatídico incêndio que acabou destruiu toda a antiga Estação Ferroviária. Em prol da preservação da sua memória, e da história de um povo e uma região, construiu-se a réplica ampliada que foi inaugurada em 1986, com o total de 460m² de construção. A madeira era um dos materiais mais utilizados na época, geralmente proveniente da floresta atlântica e foi empregado na maior parte da construção da estação ferroviária, estando presente em toda a estrutura de seu telhado, fechamento de tábuas alinhadas nas paredes, esquadrias, forros, escada e pisos. As telhas da cobertura são as denominadas “telha cerâmica plana” ou também conhecida como “telhas rabo de castor” tipicamente empregadas em regiões da Alemanha.
No interior há o acervo, “Ferrovia do Contestado”, que apresenta peças da construção, e funcionamento da estrada de ferro na região do vale do Contestado, além de informações e objetos que retratam um pouco da vida e história dos povos nativos, da colonização e da Guerra do Contestado.
Ao lado do museu, há uma plataforma datada de 1910, onde encontra-se a maior peça do acervo ferroviário, uma locomotiva Mogul “Maria Fumaça” (fig. 4), de fabricação de 1907, com dois vagões, um para passageiros e outro destinado ao funcionário responsável por receber pagamentos.
3-Resultados
Após análises de diversas fotografias da estação construída em 1910, estudos de referenciais teóricos e entrevista com o historiador Júlio Corrente, verificou-se que a obra original utilizou o método construtivo comumente empregado na época, a técnica conhecida como tabique, a qual compreende uma divisória feita com estrutura de vigas de madeira e revestimento de tábuas (COLIN, 2010)
As madeiras utilizadas foram de pinheiro araucária e imbuia, devido a sua fácil extração na região. “Composta de barrotes e vigas sobre os quais se pregavam as vedações – sistema de tábuas e ripas – os assoalhos e forros. As próprias telhas eram de madeira, as chamadas tabuinhas, assim como os fechamento dos vãos e todos os acabamentos” (ZANI, 2013, p. 17). Já a réplica, possui parte de seu sistema estrutural formado por laje pré-fabricada e o sistema de suporte viga-pilar e a estrutura da escada feita em concreto armado (fig. 5).
Toda esta estrutura foi revestida em madeira de lei. O acabamento em mata-junta é evidente em ambas as edificações, assim como os acabamentos dos caixilhos de portas e janelas com escuros internos, que consiste em uma folha de madeira que abre para o interior do ambiente (fig. 6).
O repertório arquitetônico dos edifícios em madeira, apresenta uma série de elementos arquitetônicos que lhe conferem caráter próprio de um vocabulário regional. Dentre eles, destacamos: a volumetria dos telhados; a textura do material aplicado na vertical, conjunto tábua mata-junta; os ornamentos; varandas; cor; e o apoio dos edifícios sobre porão.
(ZANI, 2013, p.34)
As construções em madeira, normalmente eram edificadas seguindo uma modulação quase sempre ditada pelo sistema de vedação tábua mata-junta. Zani (2013, p. 62) descreve “a tábua, apresenta em média 22 cm de largura, tornando-se flexível em função do espaço deixado entre elas, posteriormente são recobertos pela mata-junta que tem em média 2,5 cm de largura”, conforme pode ser verificado na fig. 7.
Antigamente, o piso da edificação era em madeira, hoje apresenta laje em concreto armado, que compreende em malha de aço coberta com concreto de alta resistência 25 MPA. Outra diferença notável entre A e B é a área total entre elas. A estação original apresentava aproximadamente 128 m², já a réplica é (cerca de) quatro vezes maior, com 460m². Construídas sob dois pisos, a atual possui quantidade superior de aberturas, visto que foi edificada para se tornar um museu, necessitando de maior espaço e iluminação. No piso superior, que anteriormente servia como residência para o diretor da estação, na atualidade abriga uma sala multiuso, uma sala de reserva técnica e um laboratório de conservação (CRESTANI e GUEDES, 2016). As diferenças descritas podem ser vistas nas fig. 8 e fig. 9.
Na fig. 10 é possível observar a diferença da disposição de ambientes oferecidas pela antiga estação ferroviária Rio Caçador. No pavimento térreo ficava localizada á área de bagagem e cargas, bem como sala de espera e vestíbulo, ao lado de fora encontravam-se a plataforma elevada para entrada e plataforma de embarque para a ferrovia. Localizada no pavimento superior, ficava a casa do agente.
Na fig. 11 está apresentada a nova configuração da ferrovia, atual Museu Histórico do contestado. No térreo distribuem-se a sala de curiosidades, um acervo sobre a cultura indígena local, em destaque as tribos kaingang e xokleng, um acervo de objetos da guerra do contestado, onde estão expostos armamentos e utensílios utilizados pelos antigos soldados e combatentes, em seguida apresenta-se o acervo de pioneiros da cidade, onde estão expostas relíquias dos primeiros moradores da cidade e objetos significativos para a história. Ao lado externo as duas plataformas seguem a mesma configuração da antiga ferrovia, agora apresentando ao lado da antiga plataforma de embarque, a réplica da locomotiva original. No pavimento superior, substituindo a casa do agente, se encontra a área de exposições temporárias, a qual recebe artistas e estudantes de escolas locais para exposições de curto período.
No lado externo da construção do Museu Histórico e Antropológico da Região do Contestado de Caçador, encontra-se a locomotiva Mogul. Sua locação teve como objetivo harmonizar o conjunto, visto as alterações nas dimensões sofridas pela réplica que foi largamente ampliada.
Muito embora a produção arquitetônica tenha características muito diferentes, as transformações naturais destes territórios foram produtoras e indutores da paisagem cultural e herança destes povos. Essas características arquitetônicas diferentes são resultado de uma variedade de fatores que incluem o território o qual foi modificado e desenvolvido esta arquitetura, os materiais disponíveis e mais abundantes neste território, mas principalmente o estágio de evolução da região naquele período.
(CAMARA E BIASI, 2017, p.09)
Pode-se observar essa herança transmitida na edificação restaurada, que apesar de refletir o atual contexto da cidade de Caçador e apresentar técnicas posteriores ao período colonial, ainda guarda a tradição e a memória da primeira ferrovia.
5-Considerações finais
Os resultados da pesquisa indicam que a réplica ampliada da estação Rio Caçador, um exemplar arquitetônico da época da Guerra do Contestado, apresenta diversas alterações de sua forma original, principalmente no que condiz ao sistema estrutural utilizado, à diferença no tipo de piso – antes de madeira e na atualidade de concreto com revestimento de pedra, e às dimensões. Esta última alteração acarreta em outras distinções, tais como: o aumento da metragem quadrada da réplica edificada, a quantidade de janelas e portas e o aumento da dimensão da plataforma de embarque, alterações que se justificam pelo uso para o qual a réplica foi construída, abrigar um museu, mas que descaracterizam as proporções da obra original.
Apesar da descaracterização decorrente da revitalização em forma de réplica, ainda é possível observar na atual edificação a identidade presente do povo colonizador que estava na antiga ferrovia. Alguns traços como a utilização de madeira no fechamento, a réplica da antiga locomotiva, o formato similar externos contribuem para que seja preservada uma parcela do que era a ferrovia no período colonial, entretanto, adaptada para tecnologias atuais.
6- Agradecimentos
As autoras gostariam de agradecer a equipe do Museu Histórico e Antropológico da Região do Contestado de Caçador (SC), em especial ao Sr. Julio Corrente, historiador, e a Sra. Letissia Crestani, museóloga, pelas entrevistas e materiais disponibilizados.
7- Referências
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ZANI, Antonio Carlos. Arquitetura em madeira. Londrina: Eduel, 2013.
Minicurrículos:
Juliana Aparecida Biasi
Arquiteta e Urbanista – Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Especialista em Engenharia e Gestão de Projetos – Pontifícia Universidade Católica do Paraná
Mestra em Engenharia Civil – Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Docente no curso de graduação de arquitetura e urbanismo – Universidade do Oeste de Santa Catarina
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Lara Lima Felisberto
Acadêmica do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo – Universidade do Oeste de Santa Catarina
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Emily Luvizon
Acadêmica do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo – Universidade do Oeste de Santa Catarina
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Helena Pazin
Acadêmica do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo – Universidade do Oeste de Santa Catarina
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Stéfani Amanda Ansilieiro
Acadêmica do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo – Universidade do Oeste de Santa Catarina
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BIASI, Juliana Aparecida; FELSBERTO, Lara Lima; LUVIZON, Emily; PAZIN, Helena; ANSILIEIRO, Stéfani Amanda. Réplica da antiga estação ferroviária de Caçador: Uma análise comparativa da Arquitetura. 5% Arquitetura + Arte, São Paulo, ano 16, v. 01, n.21, e175, p. 1-18, jan./jun./2021. Disponível em: http://revista5.arquitetonica.com/index.php/
Submetido em: 2020-11-26
Aprovado em: 2021-03-08
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