Espírito Versus Letra: Dilemas da Tradução Poética

Dilemas da Tradução Poética

Autores

  • Oleg Almeida

Palavras-chave:

Tradução, Poética

Resumo

Trata-se, neste artigo, da tradução poética cujos diferentes tipos são vistos sob o seu aspecto técnico. Analisando as versões portuguesas de três poemas franceses (Perfume exótico de Charles Baudelaire, A ponte Mirabeau de Guillaume Apollinaire e Canção de outono de Paul Verlaine), o autor busca esboçar alguns critérios gerais que permitam distinguir uma “releitura criativa” do texto original de uma tradução justalinear, não obrigatoriamente perfeita, e de uma tradução chamada de “fidedigna” que valorize, antes de tudo, o espírito do poema traduzido, seu lado imaterial, mesmo que seu conteúdo venha a sofrer pequenas modificações justificáveis.

Biografia do Autor

Oleg Almeida

Nascido na Bielorrússia em 1971 e radicado no Brasil desde 2005, Oleg Almeida é poeta, ensaísta e tradutor multilíngue, sócio da União Brasileira de Escritores (UBE/São Paulo). Autor dos livros de poesia Memórias dum hiperbóreo (2008; Prêmio Internacional Il Convívio de 2013), Quarta-feira de Cinzas e outros poemas (2011; Prêmio Literário Bunkyo de 2012), Antologia cosmopolita (2013) e de numerosas traduções do russo (Diário do subsolo, O jogador, Crime e castigo, Memórias da Casa dos mortos e Humilhados e ofendidos de Fiódor Dostoiévski; Pequenas tragédias de Alexandr Púchkin; Canções alexandrinas de Mikhail Kuzmin; Contos russos, vv. I-III) e do francês (O esplim de Paris: pequenos poemas em prosa de Charles Baudelaire; Os cantos de Bilítis de Pierre Louÿs).

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Publicado

2022-01-21