Desafios e possibilidades ao se projetar na região do Marajó
Palavras-chave:
Marajó, Natureza e Sociedade, Arquitetura LocalResumo
Reflexões e considerações sobre a região amazônica do Marajó e sobre a relação Natureza-Sociedade, das quais a Arquitetura pode ser vista como manifestação, além de investigações propositivas para recomposição de edifício de uso escolar no município marajoara de Chaves, realizadas a propósito de participação em ciclo de capacitação de professores da rede de ensino naquele município, no Polo do Alto Cururu, entre 2017 e 2018.
O ciclo de capacitação contou com um grupo multidisciplinar composto por pedagogos, engenheiros, agrônomos, artistas e nele o autor foi convidado a contribuir na perspectiva de sua formação como arquiteto. Algumas viagens foram feitas às escolas no Polo do Alto Cururu e encontros com os professores locais foram realizados, com oficinas de novas práticas pedagógicas e debates sobre o ensino, espaços a ele destinados, possibilidades.
A partir de autores que se dedicam a temas referentes, o artigo se propõe a expor algo da compreensão sobre a Natureza e sua visão no âmbito da Sociedade, que têm sido objeto de reflexão por parte de muitos pensadores, e a postura que se depreende do debate é a de que o ser humano deverá, em suas ações, tratar com cuidado a biosfera, da qual é integrante, compondo a ciência, causa e desdobramento da experiência moderna, com saberes tradicionais perceptíveis nas comunidades locais. Pretende-se, assim, trazer uma contribuição para a necessária revisão de conceituação da ação humana na Amazônia, região chave para o equilíbrio no planeta e que se vê profundamente ameaçada.
Ensaios propositivos para edifício escolar no município de Chaves são apresentados como possibilidades em face de indagações levantadas.
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