Uma herança urbanística e ambiental
Palavras-chave:
CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS, ARQUITETURAResumo
Este trabalho traz uma reflexão sobre uma herança cultural que veio sendo implantada desde o período colonial: o paradigma urbanístico e ambiental das cidades luso-brasileiras. Focaliza controvérsias encontradas na literatura, quando Marx (1991) sublinha que nunca existiu uma codificação colonial portuguesa, mas normas e procedimentos eclesiásticos que interferiam no desenho urbano; Delson (1997) enfatiza que a “consabida” falta de planejamento na fundação das cidades brasileiras era um mito, pois Tomé de Souza trouxe consigo uma planta traçada. Santos (1959) sublinha o fato de existir este “plano geométrico” para traçar a cidade. Reis Filho (2000) destaca a proximidade entre a política francesa no Canadá e a de Portugal no Brasil relacionada aos ambiciosos programas de urbanização do período Pombalino no Brasil. Frente a essas colocações a pesquisa procurou respostas às perguntas: as normas eclesiásticas se relacionavam com as decisões da coroa real? No que consistia a autonomia municipal e que relação guardava com a urbanização?
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os autores concedem à revista todos os direitos autorais referentes aos trabalhos publicados. Os conceitos emitidos em artigos assinados são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.