Uma discussão sobre as transformações recentes da Avenida Paulista

Autores

  • Bruna Evangelista Leite Pimentel Universidade São Judas
  • Edite Galote Carranza

Palavras-chave:

Avenida Paulista, Sustentabilidade, Construção Sustentável

Resumo

Este artigo analisa o processo de reconhecimento da Avenida Paulista como um símbolo para a cultura ambiental. Desde sua inauguração em 1891, a avenida tornou-se um símbolo da cultura Paulistana e concentrou a elite paulistana que residia em palacetes. Nos anos 1950, ela era símbolo da modernidade com seus exemplares de arquitetura moderna. Por volta de 1970, a avenida consolidou-se como centro financeiro da cidade. Nos anos 1990, ela recebeu as primeiras manifestações culturais de rua. O objetivo é discutir as mudanças de perfil da Avenida Paulista desde sua inauguração até os dias de hoje, quando a avenida se torna um símbolo cultural e ambiental da cidade. O artigo consta de três partes: na primeira parte discute a construção de edificações sustentáveis e as reformas de edifícios (retrofit) norteadas por certificações. Na segunda parte, traz a discussão sobre a cultura material e imaterial que representa avenida a partir de pesquisa de campo. Por fim, a terceira parte traz a discussão sobre sustentabilidade e os benefícios consequentes do fechamento da avenida aos domingos. Conclui que a Avenida Paulista está se tornando um novo símbolo para a sustentabilidade do espaço construído do século XXI.

Biografia do Autor

Bruna Evangelista Leite Pimentel, Universidade São Judas

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento (2012). É mestra em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade São Judas Tadeu (2019); Participa do Grupo de pesquisa Arquitetura: Abordagens alternativas e transdisciplinares na condição contemporânea;Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Arquitetura, atuando principalmente nos seguintes temas: Arquitetura de interiores, construção, projetos corporativos e gerenciamento de obras.

Edite Galote Carranza

Professora no curso de Arquitetura e Urbanismo no programa de Pós-Graduação stricto sensu em Arquitetura e Urbanismo da Universidade São Judas Tadeu, São Paulo. Doutora pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (2013). Mestre pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie (2004). Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura Mackenzie (1991). Atua nas áreas de história da arquitetura paulista, projeto e desenho arquitetônicos, com três livros publicados: "Escalas de Representação em Arquitetura", "Detalhes Construtivos de Arquitetura" e "O quartinho invisível: escovando a história da arquitetura paulista a contrapelo". Membro do corpo editorial da revista Arq. Urb. Líder do Grupo de Pesquisa CNPQ ? Arquitetura: Abordagens Alternativas e Transdisciplinares. Membro do Núcleo Docente Estruturante USJT (2017). Parecerista Ad hoc dos periódicos acadêmicos Arquitextos e Cadernos de Pós-graduação Mackenzie. É diretora da G&C Arquitectônica Ltda, escritório de arquitetura e editora desde 1998, onde desenvolve projetos de arquitetura, arquitetura corporativa e projetos editoriais. Desde 2005, é Editora-chefe do periódico eletrônico acadêmico 5% Arquitetura + Arte, ISSN 1808-1142, Qualis A4, Indexador Latindex, .periodico., Diadorim, licencença internacional Creative Commons 4.0. Também é Editora-chefe das páginas 5% Arquitetura+Arte nas redes sociais: Facebook (2015), Youtube (2018), Tweeter (2018), Google Acadêmico (2019) e Instagram (2019). E-mail: edite.galote.carranza@arquitetonica.com

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Publicado

2020-02-03

Edição

Seção

Magazine