TRAJETÓRIAS – Arquiteto Roberto José Goulart Tibau
Um galo sozinho na tece uma manhã:
Ele precisará sempre de outros galos.
Do poema Tecendo a manhã. João Cabral de melo Neto
O arquiteto Roberto José Goulart Tibau pertence à geração de arquitetos influenciados pela Escola Carioca, mas que atuaram em São Paulo, sua capital profissional. Com Hélio Duarte, mentor do Convênio Escolar, foi arquiteto de escolas e cursos. Sua arquitetura teve uma linha de coerência nas relações entre projeto e natureza, mantida nas mais diferentes escalas e programas. Tibau fez do ofício seu engajamento, com coerência e profissionalismo impecáveis.
Sua opção por arquitetura deu-se em virtude de um colega que lhe relatou as atribuições do profissional, no que Tibau entusiasmou-se com a idéia de expressar-se através do desenho, atividade que sempre o agradou. Ingressou na Enba – Escola Nacional de Belas Artes, em 1945, durante a transição para Faculdade Nacional de Arquitetura. Dos tempos de estudante guarda boas lembranças, especialmente quanto ao relacionamento entre estudantes. Destaca a interação entre o curso de arquitetura e artes plásticas, a convivência que se estendia ao Café Amarelinho, e o engajamento nas causas mais amplas: “Os alunos editavam um jornalzinho, o Anteprojeto, feito em papel econômico, mas simpático, com boa paginação, fotos, desenhos e artigos que refletiam uma ideologia socialista (Marx, Engels, etc.) fervorosa, e um entusiasmo pela arquitetura moderna brasileira, então marcante”.[i] Tibau não teve reservas em relatar que entre os alunos todos tinham apelidos, e o seu era Renascença “porque achavam que eu deveria pertencer àquela época”.[ii]
Durante seus estudos, trabalhou para alguns arquitetos da chamada Escola Carioca - Oscar Niemeyer, Francisco Bolonha, Álvaro Vital Brasil, entre outros. Devido a amizade entre os arquitetos, Tibau acompanhava as visitações que ocorriam, os diálogos, a troca de experiências, o que contribuíu para o processo de síntese entre escola e vida profissional. Tibau, nesse contexto, teve a oportunidade de vivenciar uma visão mais ampla da arquitetura. Também comentou que o relacionamento entre os arquitetos cariocas era muito aberto, mesmo durante concursos, como foi o caso do projeto para o Centro Técnico da Aeronáutica, em 1947, para a cidade de São José dos Campos. Tibau acompanhou o debate entre Oscar Niemeyer, vencedor do concurso, e Affonso Eduardo Reidy, que também participou. Desse ambiente cultural, vivido no Rio de Janeiro, Tibau vai encontrar sua continuidade em São Paulo, nos trabalhos em equipe do Convênio Escolar, e com a vida acadêmica na FAU Maranhão e depois, a partir da década de 1970, na FAUUSP.
Convênio Escolar
Tibau formou-se em 1949, e neste mesmo ano vem para São Paulo. Graças a um ledo desencontro - teria vindo para trabalhar em uma construtora, mas terminou sendo entrevistado pelo arquiteto Hélio Duarte, então encarregado de formar uma equipe para o Convênio Escolar.[iii]
Durante sua permanência no Convênio Escolar projetou o Planetário, Escola de Astrofísica, Teatro Popular – este um projeto tipo, com diversas implantações, Núcleo Educacional para Crianças Surdas, Conjunto Educacional de São Miguel, Escola de Aplicação ao Ar Livre, entre outros.
Devido às publicações na revista Habitat, então dirigida pela arquiteta Lina Bo Bardi, e revista Acrópole, muitos projetos do Convênio Escolar foram devidamente documentados, e hoje são uma fonte disponível de pesquisa. Com Hélio Duarte, arquiteto responsável pela implantação do projeto para o ensino, a ser edificado pelo Convênio Escolar, Tibau manteria uma amizade por toda a vida. “Hélio Duarte teve uma importância muito grande em minha vida. Ele tinha toda uma preocupação com o caráter social da arquitetura, com as questões pedagógicas”.[iv]
O entrosamento de Tibau, com as propostas do Convênio Escolar, o levaram a conceber o planejamento de uma rede escolar a partir das premissas educacionais de Anísio Teixeira, para as quais Hélio Duarte havia elaborado o Plano de Escolas Parque e Escolas Classe. “Dou importância a esse trabalho até hoje, embora ele não tenha sido executado e tenha feito apenas parte de um concurso interno de idéias. Ele diz respeito a problemas que continuam cada vez mais atuais e urgentes para a educação”.[v]
Observando os programas das escolas implantadas pelo Convênio Escolar, com o devido distanciamento histórico, podemos ter idéia da dimensão do evento, bem como avaliarmos alguns problemas relativos ao ensino nas últimas décadas. A Escola de Aplicação ao Ar Livre, por exemplo, projeto de 1951, foi construída no bairro da Lapa, e possuí um programa com 33 itens, citaremos alguns para uma melhor avaliação das mudanças que ocorreram, ao longo das últimas décadas, com os programas de ensino público: Pequenas Hortas, Viveiros, Educação Física e Ginástica Corretiva, Laboratório de Fisiologia, Assistência Social, Gabinetes Médico e Dentário, Sala de Danças e Palco.
Outras escolas do Convênio possuíam piscina, inclusive. Percebe-se que o conceito de educação, na época, incluía, com generosidade, questões sociais e culturais. Durante sua existência, entre 1948 e 1955, o Convênio Escolar construiu 68 escolas, visando uma melhoria essencial na qualidade de ensino. Fez história no contexto de um Brasil progressista, comprometido com um futuro adiado pelas conhecidas limitações de sucessivos governos militares. Responsável pela introdução de conceitos de arquitetura moderna em edifícios destinados ao ensino público, o Convênio Escolar encontrou em Tibau um forte aliado. Seu projeto para os teatros populares – Teatro Paulo Eiró, São Caetano e Arthur Azevedo, são exemplos expressivos, sendo que o projeto tipo obteve o Primeiro Prêmio Governo do Estado, no 2º Salão Paulista de Arte Moderna, em 1953.
Em 1956, em parceria com os arquitetos J.C. Pitombo e J.B. Arruda, projetou o Conjunto Educacional D. Pedro I, em São Miguel Paulista, constituído de Ginásio, Grupo Escolar e Pré-primário. Este projeto representa o que havia de mais específico nas escolas do Convênio Escolar: partido racionalista, integração dos ambientes através de áreas verdes, transparência mediante pilotis que se abrem para o jardim, fachadas envidraçadas com os devidos quebra-sóis protetores, e conseqüentes implantações generosas viabilizadas pela administração pública.
Ainda pelo Convênio Escolar, projetou a escola de Astrofísica, em 1957. Obra claramente conduzida pela solução estrutural, mas, como era usual, as obras recebiam acabamento, em massa e pintura ou pastilha. A medida reduziu o impacto da obra, que teria no concreto aparente sua expressão mais coerente. Mesmo assim, a proporção estabelecida pelo desenho dos elementos provoca uma sensação de força e equilíbrio, massa e vazio, que recortam a paisagem, contrabalançadas pela horizontalidade das linhas do projeto. Existe algo do Mube – Museu Brasileiro da Escultura, projeto de Paulo Mendes da Rocha, nesta obra de Tibau.
Como prêmio, pelos trabalhos realizados para o Convênio Escolar, recebeu uma Taça Eficiência, em 1959, outorgada pela Presidência da Comissão de Construções Escolares.
A VIDA ACADÊMICA
Sua carreira acadêmica tem início em 1952, quando foi convidado para lecionar no Instituto de Arte Contemporânea do Museu de Arte de São Paulo. Já em 1957, na FAU Maranhão, é contratado para lecionar na cadeira de Plástica, disciplina subordinada à cadeira de Grandes Composições. Sua participação, entretanto, se estenderá à Coordenação do grupo de disciplinas “Projetos de Edifícios”, bem como ao grupo responsável pela Reestruturação do Currículo em 1976. Em 1977 é eleito para a Congregação como representante dos Professores Doutores. No ano seguinte, ingressa no curso de Pós-Graduação e leciona a disciplina Metodologia do Projeto do Edifício. No mesmo ano, passa a integrar a CPG – Comissão de Pós-Graduação.
No entanto, Tibau nunca se afastou dos alunos, mestre em gerir uma relação tão delicada. Depoimentos de ex-alunos destacam sua atitude embasada na experiência e seriedade frente ao ensino. Tibau conseguiu equacionar o delicado binômio que envolve o profissional de ensino: a postura acadêmica, que implica em seriedade, responsabilidade, disciplina, e a imprescindível capacidade de se relacionar, aspecto chave para a transmissão de conhecimento, porque todo trabalho passa, necessariamente, pelas relações humanas.
Quanto ao período em que esteve na FAU, declara “A FAU tinha então enorme vitalidade no plano cultural, arquitetônico e ideológico. Para mim foi um deslumbramento e me senti em casa desde o início”.[vi] No que se refere ao relacionamento com os alunos: “Com os alunos sempre me dei muito bem, apesar de alguns momentos difíceis com relação à política. Minha maior preocupação era tentar fazer com que os alunos continuassem a projetar, já que é essa a nossa principal linguagem”.[vii]
Em 1972, apresentou tese de doutoramento que enfocava questões relativas à metodologia de projeto. Nela, Tibau defende uma arquitetura capaz de estabelecer referências com o entorno, isto é, uma arquitetura que se lançasse no contexto urbano de forma articulada, o que implicaria nos necessários arranques para as possibilidades futuras de novos edifícios. Portanto, uma arquitetura que considera o contexto influenciável e influente. Seu texto é difuso, descontínuo, mas com diversas passagens instigantes, como quando se refere à História da Arquitetura, entendendo que esta apresenta a evolução de um sistema cultural, mas “O que a história da arquitetura não mostra, no entanto, é o que se passa com um determinado edifício, entre o momento em que ele é projetado e o momento em que é demolido. A história do edifício”. [viii] Em outro momento, faz colocações extremamente pertinentes aos dias de hoje: “A arquitetura não pode continuar sendo privilégio de um pequeno círculo de brilhantes arquitetos. Ela tem que se tornar acessível à totalidade dos arquitetos, para que possa ter um valor social mais amplo...” [ix]
PROJETO E DESTINO
Tibau já ultrapassou os 50 anos no exercício da profissão. Seu extenso currículo versa sobre as mais variadas modalidades de projeto: residências premiadas como as de Pinheiros e Pacaembu - ambas no início da década de 1950, em parceria com os irmãos Corona, edifícios de escritórios, clubes, clínicas, hotéis, sanatórios, capelas, conjuntos habitacionais, edifícios para a administração pública e privada, sendo que, para esta última, projetou ginásios, colégios, e faculdades.
Mas, foi na área de edifícios destinados ao ensino que Tibau atuou mais intensamente, tendo inclusive vencido o concurso para a Sede do Colégio Santa Cruz, em 1955. Em 1969, convidado a participar de concurso fechado para a nova sede da Escola Técnica Federal, em parceria com Hélio Duarte, obtém 1º lugar na 1ª fase, e 2º lugar no julgamento dos projetos, então com a colaboração de Candido Malta Campos Filho. Desenvolveu a sistemática de construções escolares em diferentes níveis: para o Convênio Escolar e Senai, com a implantação de um partido específico engajado na corrente de arquitetura moderna; com a Conesp, integrado ao processo de normalização e racionalização de construções escolares, bem como ao uso de pré-fabricados, e com o FDE, operando com manuais de projetos e equipamentos escolares. Tibau participou ativamente, durante cinco décadas, de todas as etapas de uma arquitetura destinada ao ensino, o que lhe garante uma visão histórica consistente do assunto.
O Colégio Santa Cruz, foi um projeto que acompanhou Tibau por cerca de três décadas, devido à escala do empreendimento e planejamento vinculado a resultados empresariais. Portanto, possui os problemas característicos de descontinuidade de linguagem, mas com inegáveis qualidades arquitetônicas. Recortes entre as salas de aula nos reportam às implantações do Convênio Escolar, quando a preocupação com o conforto e visuais em uma sala de aula era observada com rigor. A mesma atenção é dada à especificação de venezianas nas salas de aula, para um controle eficaz de aeração e iluminação. A preocupação com o usuário é constante. Os corredores das salas de aula são rebaixados mediante teto em abóbada em concreto aparente. A marquise de acesso ao bloco principal possui laje ajardinada. Em cada detalhe percebe-se um tom doméstico cativante. Uma rampa suave nos leva a uma capela, com vitrais de Alfredo Volpi, e mural de Caetano Fracaroli - a atmosfera azulada exclui a culpa.
Os projetos de Tibau valorizam as relações entre arquitetura e natureza. Os partidos adotados são freqüentemente intimistas, de forma a conduzir a soluções mais sóbrias, as quais não podem ser apreendidas de um golpe, por exigirem uma certa maturidade do olhar que, aos poucos, vai descobrindo seus meandros.
A Capela do Jaguaré, no Parque Continental, projeto de 1960, impressiona pela escassez de recursos. Sensível ao seu papel de arquiteto, Tibau conseguiu contemplar um dos símbolos mais caros ao cristianismo - a metáfora da luz que vem do alto, com um mínimo de recursos. Adotou uma solução em que a iluminação natural alcança um jardim que comunga com a nave da capela.
Em 1967, projeta o Sanatório Ismael, em Amparo, com a colaboração dos arquitetos Hélio Duarte e Lúcio Grinover. Trata-se de um conjunto de edifícios destinados a uma clínica psiquiátrica, cuja implantação se apresenta conduzida pelo ângulo de 90º, a simetria como fiel da balança de uma regularidade geométrica, os eixos de acesso, o desenho cruciforme dos volumes, e o teto jardim utilizado extensivamente em todo o conjunto. Tibau especificou uma camada de cascalho, entre a impermeabilização e a terra do jardim. Assim, pode constatar, em períodos de chuva, que a água vertia limpa pelos condutores.
A residência Vera Lúcia do Amaral, projetada em 1969 (Vide Nota 2022), foi concebida durante o período brutalista da arquitetura moderna paulistana. O projeto apresenta coerência de intenções com o ideário da época, mas com soluções plásticas independentes. Matéria é materiais são apresentados de forma direta. Vedos em concreto ciclópico, à compressão, sustentam laje em concreto armado, que respondem pela expressão plástica. Em concreto aparente foram construídas apenas algumas vigas e detalhes de caixilharia. A cobertura com forte inclinação em cimento amianto gera uma distinção entre os volumes que compõe a edificação. Algumas árvores cruzam, conforme projeto, pela estrutura do abrigo para veículos. As venezianas amarelas, com seu desenho incomum, reforçam o aspecto rústico da pedra. Apesar dos materiais brutos, não se tem impressão de peso ou esforço, mas de harmonia entre casa, terreno e o arvoredo preservado.
O projeto para a sede do IBC – Instituto Brasileiro do Café, em 1971, é sua obra tipicamente corbusieriana. Seu brutalismo é coerente com a vertente do arquiteto franco-suiço na medida em que trabalha principalmente com o concreto aparente, tirando partido da robustez e vigor que o emprego do material viabiliza. Sua única obra, em escala monumental, se funda no jogo entre o vidro e as possibilidades escultóricas do concreto armado.
O seu gosto pelo desenho, determinante para a escolha da profissão, se faz presente no apuro de seus projetos. O desenho de arquitetura não é um fim em si mesmo, seu objetivo é a construção de um edifício. Mas, cabe lembrar, os edifícios são precedidos por desenhos, e sua qualidade será determinante para a execução da obra, tanto no que se refere aos detalhes construtivos, quanto à sua dimensão plástica, isto é, o desenho como instrumento modelador. A preocupação de Tibau com um bom desenho estrutura o apuro do artesão com a modelagem técnica da forma, conforme relata sobre a menção honrosa, obtida no concurso promovido pela Brasilit, “os desenhos feitos à mão, com minhas canetas Oxford”.[x]
No Concurso para a Urbanização do Largo da Batata, em Pinheiros, São Paulo, pudemos acompanhar seu desenvolvimento devido aos nossos contatos para este texto. Embora não tenha entrado na disputa, por um atraso de horas na entrega, decidimos apresentar seu croqui de implantação, e expor algumas de suas idéias para o concurso. Sua proposta procurou levar em consideração o caráter popular da área de intervenção. Não pensou em excluir a população de periferia, mas em aplicar uma certa ordem que valorizasse a convivência, razão pela qual concebeu um edifício sobre o sistema viário, com um programa que inclui uma praça coberta, feiras e eventos. Tibau identifica como características fundamentais do Largo, sua organicidade enquanto ocupação, e o “traçado viário estrutural que flui para o Largo de diversas direções da metrópole até as mais distantes periferias”.[xi] Pensou em não acentuar as concentrações, mas disciplinar o trânsito caótico, recuperar áreas degradadas, oferecer abrigo para o pedestre, circulação mediante passarelas, e implantação de equipamentos sociais e culturais. Também foram previstas as integrações com o Metrô e Fepasa. Observando sua implantação fica claro que Tibau concebeu o novo Largo da Batata como uma praça jardim, um pequeno oásis preservado da contumaz agressividade do nosso caos urbano.
HUMANO, DEMASIADO HUMANO
Conhecer o arquiteto Roberto José Goulart Tibau foi como reencontrar um velho amigo.Seu comportamento discreto encobre um espírito freqüentemente sutil e desprendido. Seu desapego, cada vez mais raro entre nós, se fez presente quando me deparei com determinadas autorias de projeto, não questionadas por Tibau, que, em um primeiro momento, preferiu não contestar a história oficial. Apenas admitiu sua atuação, ao nosso ver decisivas, quando as evidências se tornaram incontornáveis. Foi o caso do projeto para o Planetário, no Parque do Ibirapuera. Não que seus parceiros, Eduardo Corona e Antonio Carlos Pitombo, não reconhecessem sua participação, apenas que a concepção do edifício, conforme construído, pertence ao arquiteto Tibau, como pudemos constatar pelo conjunto de desenhos arquivados na Secretaria de Serviços e Obras – Departamento de Edificações. Quando propusemos o assunto, Tibau chamou a atenção para o fato dos colegas terem trabalhado arduamente no projeto em questão.
Tibau não é dogmático. O ofício fica em primeiro plano, o principal é que a obra atenda às necessidades do usuário. Fazer bem feito, buscar a qualidade, de atender ao usuário e, assim, honrar a profissão, são as linhas de conduta que conduziu ao longo de sua vida profissional.
Gostaríamos de concluir este documento com uma frase extraída de sua Tese de Doutoramento, onde se evidencia sua integração entre trabalho e afetividade, ou ainda, usando uma expressão mais corrente - sua inteligência emocional:
“É cada vez mais importante que analisemos cuidadosamente, e em detalhes minuciosos, a futura utilização, para depois tentar, com a paciência cuidadosa, que só o amor pode alimentar, dar-lhe uma solução adequada como espaço, construção e forma”.[xii]
[i] Entrevista escrita pelo arquiteto Roberto José Goulart Tibau para a equipe da G&C.
[ii] Depoimento verbal.
[iii] AU95 abr/mai 2001. Documento Eduardo Corona.
[iv] Entrevista concedida à G&C.
[v] Entrevista escrita pelo arquiteto Roberto José Goulart Tibau para a equipe da G&C.
[vi] Ibdem.
[vii] Ibdem. Ibdem.
[viii] TIBAU, Roberto José Goulart – Arquitetura e Flexibilidade. Tese de Doutorado, Fauusp, 1972.
[ix] Ibdem.
[x] Entrevista escrita pelo arquiteto Roberto José Goulart Tibau à equipe da G&C.
[xi] TIBAU, Roberto José Goulart - Memorial Descritivo para o Concurso de Reurbanização do Largo da Batata.
[xii] TIBAU, Roberto José Goulart – Arquitetura e Flexibilidade. Tese de Doutorado, Fauusp, 1972.
Nota 2022:
Em Julho de 2022, o escritório Sommacal Arquitetura www.sommacal.com.br entrou em contato com 5% Arquitetura + Arte a fim de retificar algumas informações do artigo aqui publicado.
Os autores esclarecem que o artigo foi escrito com base em fontes primárias, ou seja, depoimentos, fotografias e desenhos fornecidos pelo arquiteto Roberto Tibau.
Na impossibilidade de rever todo o percurso da elaboração do texto bem como verificar as informações fornecidas e, em respeito ao escritório, os autores e revista resolveram acrescentar esta nota transcrevendo na íntegra as informações recebidas:
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